domingo, 28 de agosto de 2016

Em defesa da felicidade!


Reduzir o “acelerador” e aumentar o “travão”

Vários estudos têm vindo a comprovar os benefícios de quando reduzimos a atividade do nosso sistema nervoso simpático (o nosso “acelerador” interno) e aumentamos a atividade  do sistema nervoso parassimpático (o nosso “travão” interno).

Ao praticarmos meditação mindfulness estamos a promover uma redução da ativação do sistema nervoso simpático, que deixa de estar hiperativo como acontece quando estamos sob estresse, o que faz com que o corpo responda de forma mais favorável, verificando-se, por exemplo:

- um aumento do relaxamento muscular e um melhor funcionamento do sistema digestivo;

- uma redução da pressão arterial e dos níveis de colesterol;

- uma redução do metabolismo, que reflete o consumo de energia do organismo, pelo que a pessoa tende a experienciar um aumento de energia e de vitalidade;

- o coração passar a trabalhar com menor resistência, reduzindo as necessidades de oxigênio  no organismo;
- uma melhoria significativa no sistema imunitário, especialmente em termos do aumento dos linfócitos NK e CD4, fundamentais nos processos de defesa do organismo.

Fonte do texto: Reinventing Yourself (adaptado)

 atenção funciona como um espelho

- Mestre, tenho ido ao ginásio como disse mas ainda assim nem sempre é fácil.

- Então?

- Já tenho conseguido uns maiores momentos de quietude, é certo. Já consigo observar melhor a respiração, observar melhor o corpo, mas quando chega às emoções... Sinto que é mais difícil não me deixar “sequestrar” pelas mesmas. Quando são emoções “boas” tendo a ficar a “fantasiar” sobre elas, perdendo-me em pensamentos. Quando são “más”, tendo a evitá-las, fugir delas e muitas vezes fico a “ruminar” no que as causou ou a antecipar formas de que elas não voltem a aparecer...

- Isso faz parte do processo, é normal. Procura simplesmente observá- las com curiosidade, de forma presente. Verás que pouco a pouco conseguirás observá-las sem te deixares influenciar por elas. Procura usar a tua atenção como se fosse um espelho...

- ... um espelho, como assim?

- Já reparaste que o espelho consegue refletir tudo sem nunca se alterar? Independentemente do que lhe puseres à frente ele simplesmente reflete isso, seja bom ou mau, mas nunca se altera. Pois a atenção deve ser vista como a superfície de um espelho, refletindo  milhares de “imagens” mas nunca se alterando.

Fonte do texto: Em defesa da felicidade (adaptado)

Fonte: www.zorbuddha.org | www.vascogaspar.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário