quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Boas práticas de Mindfulnes

O que é um curso profissionalizante de Mindfulness?

👉CARACTERIZAÇÃOtreinamento e qualificação instrumental de profissionais para oferecerem cursos de “mindfulness aplicado à promoção da saúde” (formato grupal de 8 sessões/semanas, baseado no modelo MBSR – Mindfulness-based Stress Reduction), voltados a pacientes e/ou clientes.

👉PRESSUPOSTOSNos últimos anos, as terapias ou intervenções baseadas em Mindfulness (atenção plena) estão sendo utilizadas de maneira eficaz em múltiplas enfermidades orgânicas (dor crônica, doenças cardiovasculares, câncer, transtornos neurológicos, etc.) e psicológicas (ansiedade, depressão, estresse crônico, uso e dependência de substâncias, etc.); tendo também efeitos positivos para os profissionais que as praticam (melhora dos sintomas de burnout, melhora da empatia e da comunicação interpessoal, melhores resultados clínicos – no caso de profissionais da área da saúde). Nesse momento, existem estudos que confirmam os benefícios psicológicos, neurofisiológicos, e também epigenéticos que são induzidos pela prática regular de Mindfulness.

1. Conhecer os conceitos, definições, mecanismos e efeitos de Mindfulness para a promoção da saúde e melhora da qualidade de vida.

2. Vivenciar, de maneira aprofundada, as principais práticas de mindfulness, e outras correlacionadas, como as de compaixão.

3. Desenvolver prática pessoal e regular de Mindfulness.

4. Desenvolver habilidades e competêcia para oferecer grupos de Mindfulness nas seguinte características: "mindfulness aplicado à promoção da saúde", formato grupal de 8 sessões/semanas, baseado no modelo MBSR - Mindfulness - based Setress Reduction, voltados para pacientes e/ou clientes. 

👉Dirigido a profissionais com interesse na parática pessoal e no uso profissional de Mindfulness como intervenção de promoção da saúde física e mental para clientes e pacientes.

Manual de boas práticas para profissionais que trabalham com intervenções baseadas em mindfulness


Com o intuito de promover boas práticas de mindfulness, principalmente em sua utilização como intervenção clínica terapêutica e preventiva, criou-se este manual de “boas práticas” para os profissionais da área da saúde, baseado nos parâmetros internacionais de excelência e nas evidências científicas mais 
atuais.


Um instrutor/tutor de grupos de mindfulness voltados à saúde deveria ter:

Um treinamento em mindfulness voltado para profissionais de saúde, a fim de que:

  1. Tenha familiaridade com os currículos dos cursos de mindfulness voltados à saúde;
  2. Exponha-se de forma profunda às práticas meditativas que constituem a base do referido programa;
  3. Conclua um treinamento profissional aprofundado em mindfulness, e/ou se submeta à supervisão contínua de um treinador habilitado, por pelo menos um ano.

Uma formação consistente que permita um conhecimento aprofundado do tema, além do treinamento profissional descrito acima, ou seja:

  1. Ter uma qualificação profissional na área da saúde, educação ou serviço social, ou experiência de vida equivalente, que seja 
    reconhecida pela organização ou contexto no qual a prática de mindfulness será desenvolvida;
  2. Ter conhecimento e experiência terapêutica ou de treinamento com as populações para as quais as práticas de mindfulness serão oferecidas, a não ser nos casos em que o treinamento profissional em mindfulness supracitado inclua também este tipo de conhecimento;
  3. Se utilizar programas de mindfulness com características clínicas específicas, tais com o Mindfulness-Based Cognitive Therapy (MBCT), que se utiliza de conceitos psicológicos mais aprofundados, é necessário ter o conhecimento dos processos clínicos ou psicológicos subjacentes, prática clínica baseada nas melhores evidências cientificas.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

O mundo está carente de compaixão!

Compaixão é, basicamente, o sentimento de empatia para com o sofrimento alheio e a vontade de ajudar o próximo. Uma palavra riquíssima e que está fazendo muita falta no nosso mundo atualmente.

Notícias sensacionalistas na imprensa tendem a destacar atrocidades e atos de brutalidade. Essas notícias muitas vezes obscurecem gestos diários de compaixão e bondade. Mas isso não muda o fato de que pessoas em toda a parte necessitam desesperadamente de amor, afeição e empatia. Ansiamos compaixão! 
Ser compassivo pode não ser fácil num mundo tido como predominantemente frio e hostil. Um conceito comum é que a rudeza e a falta de sensibilidade levam ao sucesso e ao triunfo. Muitos parecem viver segundo a seguinte máxima: é mais prudente ser cruel do que compassivo. A ganância e o egoísmo facilmente sufocam a compaixão.
Assim, muitos se colocam em primeiro lugar, desprezando os sentimentos ou interesses dos outros. 
Fonte: Compaixão
Despertar a compaixão
Pode ser um grande desafio agir compassivamente quando ocorrem discussões mais exaltadas com agressão verbal. “A compaixão é uma característica da inteligência espiritual. Se uma pessoa lhe diz um monte de barbaridades, pode ser que todo aquele lixo emocional pertença a ela, e não a você”, explica Heloísa. “Por isso, é importante o autoconhecimento, para não absorver aquilo como se fosse seu. Dessa forma, você não vai sentir raiva, pois sabe que aquilo não lhe pertence. Quando sente raiva, você fica grudado ao outro. Ao perdoar, você se desgruda.”
O saber de si também é importante no processo de despertar a compaixão, pelo simples fato de que ser compassivo requer amar o outro. Mas amar o outro implica primeiro em se amar. Uma das principais máximas de Jesus Cristo foi: “Ame o próximo como a ti mesmo”.
Para Cireneu Kuhn, amar-se exige, entre outras variantes, dar uma trégua aos autojulgamentos e se perdoar. “Reconheça-se como um ser humano que tem limitações, perdoe-se. Nós temos que ter esse olhar para com o outro, ver que ele erra assim como nós erramos, mas tem atributos como nós também temos”, aconselha ele. 
Heloísa concorda e acredita que esse é um gesto de compaixão para consigo mesmo. “Conforme nos conhecemos melhor, percebemos que somos a soma do bem e do mal. Eu sei que eu sou autoritária, egoísta, mas sei também que sou gentil e honro minhas amizades. Quando eu consigo me entender dessa forma, consigo ser compassiva com o outro.”
A partir daí, Geshe Lobsang diz que é importante aperfeiçoar um pensamento. “Tenha sempre em mente que todas as pessoas que você encontra, não importa seu país, cultura, religião, classe social, 
querem ser felizes e livres de sofrimento, da mesma forma que nós 
queremos.” 
Heloísa diz que essa compreensão revela algo mais. “As pessoas vivem com suas verdades e aprendizados, mas, no final, o que todo mundo quer é amar e ser amado, no entanto, muitas vezes, não aprendemos a fazer isso da forma correta e nos expressamos erroneamente.”
De acordo com os ensinamentos do Dalai Lama uma boa forma de cultivar certos valores e rejeitar outros é avaliar os benefícios que colhemos de cada um deles. “Pense sobre a compaixão e o que ela lhe traz. Agora pense sobre o ódio e observe como ele age na sua vida, na sua saúde e na vida das pessoas à sua volta. Dessa maneira,
 crescemos a cada dia, mas, se não fizermos nada para reduzir nosso ódio e cultivar a compaixão, tudo ficará como está, a semente nunca irá germinar.”
    Fonte da imagem: Compaixão

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Ligada no 220


       Fonte da imagem: Blog ligado no 220v


Sabe quando você pensa que o dia não vai terminar nunca, que ele deveria ter umas 36 horas ou mais para você conseguir fazer tudo o que precisa.

Então, o meu dia foi assim hoje. Eu amo meu trabalho, mas comecei às 7:00 horas, almocei e voltei a trabalhar, saí às 18:00hs. Fui para um curso que faço às segundas-feiras, cheguei em casa às 22:20hs, tomei banho, "jantei". 

E aqui estou, às 23:00hs, ligada no 220, pensando no dia que passou, se fiz tudo certo, se faltou algo, nas contas que tenho que pagar amanhã, no salário que ainda não recebi, nos meus afezeres de amanhã, na matéria que eu não estudei, na aula que eu perdi.... 

Enfim, pensamentos, pensamentos e mais pensamentos... 

Você vira para o lado na cama, tenta dormir e o que acontece? Mais pensamentos.

Ok.

Vamos nos organizar:

1- deite-se confortavelmente;

2- evite conversas, leituras ou vídeos desagradáveis;

3- o dia de hoje passou, não há mais nada a ser feito, gentilmente afaste os pensamentos bons ou ruins sobre esse dia;

4- o dia de amanhã deverá ser vivenciado amanhã (lembre-se não temos o controle sobre nada, embora em nossos pensamentos, em geral, achamos que temos);

5- faça uma inspiração longa e expire, repita esse exercício algumas vezes (sua respiração é a sua âncora);

6- provavelmente, nesse estágio já estará mais tranquilo (a);

7- a partir daí há varias opções: concentrar-se na respiração e tentar dormir, fazer alguma outra meditação baseada em Mindfulness como o body scan ou escutar meditações guiadas (basta digitar no You Tube: meditações guiadas para dormir, escolher a sua preferida e relaxar...)

Espero que essas dicas ajudem em dias agitados e "estressantes" como o que eu tive hoje!

Uma ótima semana!

Vou deixar logo abaixo a meditação guiada que mais gosto para dormir:

                                          Fonte:  You Tube

domingo, 4 de setembro de 2016

Meditação guiada

Oi gente, espero que tenham tido uma ótima semana. Hoje é domingo, um dia gostoso para relaxar e descansar. Vou compartilhar com vocês uma meditação guiada que me relaxa bastante, a qual escuto tanto durante o dia quanto à noite!

Desejo a todos nós uma semana maravilhoso e um domingo iluminado!


                                         Fonte: You Tube

sábado, 3 de setembro de 2016

Setembro Amarelo: Prevenção ao Suicídio

Embora não seja o tema do nosso blog! 

Quando falamos em estresse, falamos sobre saúde mental! 

Então, vamos apoiar essa causa!

Mais amor, mais cuidado, mais carinho e mais paciência com os pacientes de saúde mental! 

O suicídio de um modo geral, não ocorre repentinamente, o paciente "dá sinais" e "às vezes, pede ajuda".

Então, não feche os olhos: 🙈 

Mais informações em:ABP

#SaúdeMental #Psiquiatria #ValorizaçãodaVida

    Fonte da imagem: Associação Brasileira de Psiquiatria