terça-feira, 8 de março de 2016

O silêncio

    Fonte da imagem: O Silêncio do Tempo

Nossos pensamentos acelerados podem levar a respostas impulsivas ou a um discurso repleto de palavras desnecessárias.

Quando começamos a pensar muito: "Nossa por quê eu disse isso?" 

É porque, provavelmente, algo precisa ser trabalhado.

O início do meu teinamento foi com o Reiki, com a meditação Mindfulness e com o Tai chi. Por meio dessas práticas comecei a sentir a paz proporcionada pelo silêncio das palavras, dos sons e da mente! 

Segundo a Monja Coen, mais difícil que o silêncio dos sons emitidos é o silêncio interno. Apenas quando a mente silencia podemos entrar em contato com a essência do Ser.

Entretanto, temos por hábito falar e comentar, nos entreter com sons e imagens, fugindo do encontro profundo com a realidade. Buda dizia que "a mente humana deve ser mais temida que cobras venenosas e assaltantes vingadores." Por isso é necessário conhecê-la. Conhecer a própria mente. Para isso há o caminho do silêncio. O caminho de aquietar as oscilações mentais.
Estamos muito acostumadas ao entretenimento. Mantendo a televisão, o computador ou os smartphones ligados o tempo todo. A mente está ligada o tempo todo, sim, mas entre pensamentos há espaços vazios e não estamos acostumadas a observar esse vazio.
Ao entrar em uma sala, observamos os móveis, as pessoas, as janelas, as cortinas. Raramente percebemos os espaços vazios, os espaços entre as pessoas, entre os móveis... Os espaços entre as falas, os espaços entre os pensamentos...
Há pausas em nossas conversas e podemos dar importância a essas pausas, a esses espaços vazios, ao silêncio. Desaprendemos a estar com alguém em silêncio. Sentir a presença de alguém sem precisar conversar, falar, comentar... 
Apenas estar presente.
Temos que aprender a nos recolher em nós mesmos e reaprender a ouvir o grande silêncio.
Fonte: Monja Coen

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