O desenvolvimento do processo de estresse depende tanto da personalidade do indivíduo quanto do estado de saúde em que este se encontra (equilíbrio orgânico e mental), o risco de um estímulo estressor gerar uma doença é aumentado se estiverem associadas exaustão física ou fatores orgânicos.
A gênese da utilização do termo como é reconhecido
atualmente remete a 1936, quando o termo estresse foi utilizado pela primeira vez
pelo médico austríaco Hans Selye.
Segundo ele o estresse é “essencialmente o grau de
desgaste total causado pela vida”. Também o denominou como o conjunto de reações
que o organismo desenvolve ao ser submetido a uma situação que exige esforço de
adaptação, designado então como uma síndrome geral de adaptação.
Hans Selye (1959) descreveu a manifestação do estresse em três fases
denominadas:
- Fase de alerta: faz parte do cotidiano da maioria das pessoas que, constantemente depara-se com algum tipo de estressor interno (como emoções e valores) ou externo (como trabalho, ameaças, tensões familiares). Nesta fase os estressores em geral são motivadores e ativam a busca por soluções e superações de desafios.
- Fase de resistência: quando o desafio e o perigo persistem, inicia-se uma nova fase, quebrando novamente o equilíbrio e iniciando a segunda fase, a de resistência. Nesta fase há uma concentração da utilização de toda energia adaptativa. Pode ser mobilizadora para grandes realizações e soluções de problemas complexos. Nesta fase pode se obter o desempenho máximo do indivíduo, mas pode também levar o indivíduo à disfunções como cansaço injustificado, problemas com a memória, sensação de irritabilidade.
- Fase da exaustão: A evolução da disfunção passa então para a fase de exaustão, onde acontece a quebra total da resistência e aparecem os sintomas de depressão, exaustão física e possíveis manifestações de doenças como úlceras, hipertensão arterial, dentre outras.
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