segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Mindfulness da compaixão




Fonte da imagem: http://pt.up-wallpaper.com/

Um dos componentes fundamentais da prática de Mindfulness é a atitude conhecida como gentileza.  A auto-compaixão tem tudo a ver com a gentileza. Significa a habilidade do indivíduo em ser gentil com as experiências que ocorrem neste momento em sua vida. Com uma disposição ativa de entendimento profundo e livre de julgamento.

Autor:Vitor Friary
FONTE: Behaviour Research and Therapy Journal, 2014.

Segundo a Sociedade Portuguesa de meditação e bem estar, a auto-compaixão tem sido associada à diminuição da ansiedade e da depressão, melhoria das competências emocionais para lidar com os problemas e maior compaixão pelo próximo. 
Observar a vida como ela é, sem julgar ou suprimir os seus pensamentos e sentimentos. 
Envolve a permissão e a aceitação dos sentimentos próprios, sem uma excessiva sobre-identificação com os mesmos.

Pode ser considerada com um conceito constituído por 3 dimensões:

1. Autobondade: Ser bondoso(a), gentil e compreensivo(a) com você mesmo(a) quando está em sofrimento;

2. Condição Humana Comum: Perceber que não está sozinho nas suas lutas. Quando estamos em luta temos a tendência nos sentir especialmente isolados. Tendemos a pensar que somos os únicos a enfrentar a perda, a cometer erros, a nos sentir rejeitados ou a falhar. Mas são essas mesmas lutas que fazem parte da nossa experiência partilhada como seres humanos;

3. Mindfulness: Observar a vida como ela é, sem julgar ou suprimir os seus pensamentos e sentimentos.  Envolve a permissão e a aceitação dos seus sentimentos.



"Nos ensinamentos de Buda está dito que nós somos naturalmente dotados de sabedoria ilimitada, compaixão e força ou capacidades infinitas.

Ainda assim, porque nós perdemos contato com essas qualidades interiores.. 
Raramente vamos além da superfície do potencial que temos.

Quando entramos em contato com nossa verdadeira natureza, entretanto, podemos ser verdadeiramente úteis e benéficos
não somente para nós mesmos, mas para os outros e suas necessidades...
Por isso, primeiro, para ajudar verdadeiramente os outros, devemos ajudar a nós mesmos... 

Podemos começar, antes de tudo, conhecendo nossa mente.

Na verdade, o ensinamento inteiro do Buda pode ser resumido e uma única linha: domar, transformar e conquistar nossa mente.
A mente é a raiz de tudo: o criador da felicidade e o criador do sofrimento."

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