Caro leitor, começo este texto com uma pergunta relativamente simples: você tem problemas? A resposta mais óbvia, imagino, é “Sim”, certo? Pois bem, como você lida com eles?
Convenhamos, ter problemas ou obstáculos a serem transpostos, todos nós sempre teremos, mas a diferença entre quem vive uma vida plena e quem vive se lamentando é a forma como lidamos com essa parte diária de nossas vidas.
Talvez se a pergunta for reformulada, o quadro comece a ficar mais claro: onde você mantém seu foco?
Diversas vezes direcionamos nosso foco para os problemas, vivemos a esmo, sem propósitos claros e nos sentimos esgotados, pois gastamos mais energia do que o necessário. O caminho é muito mais longo e, quase sempre, nos leva a um lugar onde não gostaríamos de estar.
Convido você agora a parar por um instante e olhar para sua vida sob essa nova perspectiva: reconheça os obstáculos à frente apenas como forma de medi-los, para assim escolher a melhor forma de superá-los.
Agindo assim você verá uma nítida mudança de direção em sua vida e, de uma hora para outra, os problemas outrora insolúveis serão nada mais que a lembrança de um valioso aprendizado. Finalmente, as coisas começarão a “dar certo”.
Nossas escolhas e atitudes para cada desafio fazem a diferença, portanto uma mente sã é capaz de encontrar paz em meio ao caos.
“Há apenas dois tipos de problemas: aqueles que você pode resolver e aqueles que não pode. Para o primeiro, procure imediatamente a melhor solução. Para o segundo, procure a resignação, pois de nada adianta sofrer por algo que não será capaz de mudar”.
Você já contou o tempo que gastou reclamando de um problema? Já teve essa experiência? Se sim, me diga como foi, o que pensou sobre isso; se não, faça isso a partir de agora, veja quanto tempo passa reclamando de um problema, qualquer um, não importa o seu tamanho. Depois pense: o que adiantou este tempo?
Não seria mais produtivo investir tempo pensando em como resolvê-lo? Ah sim, “mas não fui eu quem criou o problema”. E daí? Quem está sendo afetado por ele?
Para mudar esse padrão de foco na coisa errada, em vez de colocar a atenção naquilo que não quer (o problema), é preciso colocar o foco nas coisas que deseja (a solução do problema).
Priorizar aquilo que está no nosso alcance é o que chamo de foco na solução ou visão prospectiva da vida. Na prática, isso significa que em vez de se lamentar pelos problemas e colocar entraves para a conclusão de um projeto ou objetivo, é preciso procurar alternativas para contornar as adversidades.
Quando o problema deixa de ser o foco central dos pensamentos e das ações, as soluções aparecem de forma muito mais clara. Para treinar a mente para o que é possível, o primeiro passo é eliminar pensamentos como “não tenho tempo” ou “não consigo” e, principalmente, “quem fez isso?”. Essas frases são como um vício, uma espécie de comportamento padrão (o famoso piloto automático).
Por exemplo: você tem compromisso em algum lugar distante de casa e pensa “Ah, mas o trânsito”. Isso já é pensar no problema. Qual a solução? Primeiro, veja qual a distância real, veja se existem alternativas de rota, horários diferentes ou transporte público.
Focar no que deseja, e não nas barreiras, vai te impulsionar no sentido de encontrar a solução. É algo simples, mas que pode fazer muita diferença na sua vida. Comece com pequenas coisas do cotidiano e logo será mais fácil focar nas metas que você deseja para a sua vida nos próximos anos.
Quando estiver passando por algum problema, um momento difícil ou um desafio, seja na sua vida pessoal ou profissional, a recomendação é que no primeiro momento apenas observe a situação e pergunte a si mesmo: “Qual a melhor atitude que posso tomar neste momento para ajudar a solucionar essa questão”?
Depois, é hora de avaliar as opções e descartar ações que não ajudam em nada, que influenciam negativamente outras pessoas e que buscam encontrar um culpado. Por fim, coloque em prática aquilo que precisa ser feito para que o objetivo seja alcançado.
Fonte: Foco na solução
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